“O que me dareis se vos entregar Jesus?”
Nesta Quarta-feira Santa, somos confrontados com a traição que se aproxima, um ato que marcará o curso da história: Judas, um dos escolhidos, um dos doze, decide entregar seu Mestre por trinta moedas de prata, um preço que revela a fragilidade da alma humana e a tentação do poder e do dinheiro.
É importante nossa atenção diante do exposto no Evangelho do dia de hoje, que, ao identificar seu traidor, Jesus não o condena, mas expressa a gravidade do ato que está prestes a ser cometido. “Ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!”. Ou seja, a traição de Judas nos ensina que a proximidade física com Jesus não garante a fidelidade espiritual. A partir daí, essas palavras ecoam em nossos corações, lembrando-nos da seriedade de nossas escolhas e das consequências que elas podem ter.
Assim, nesta Quarta-feira Santa, que possamos nos aproximar de Jesus com um coração genuíno, prontos para renunciar a tudo que nos distancia dEle. Que busquemos a verdadeira riqueza que se encontra no amor e na fidelidade, e que, em vez de trair, possamos ser portadores do amor redentor de Cristo, preparados para vivenciar a Páscoa em nossos corações e em nossas vidas.